DIFICULDADES VIVENCIADAS PELOS ENFERMEIROS COMO MEMBRO DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL NO CUIDADO PALIATIVO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.5097028Palavras-chave:
Enfermagem. Cuidados Paliativos. Morte. Unidade de Terapia Intensiva.Resumo
Identificar as dificuldades vivenciadas pelos enfermeiros intensivistas frente ao Cuidado Paliativo (CP) em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados SCIELO, LILACS e BDENF. Para a construção da pergunta norteadora utilizou-se a estratégia PICO e para análise dos resultados foi utilizado o fluxograma PRISMA. As buscas abrangeram o período de 2015 a 2020, sendo selecionados os artigos disponíveis em português e na integra. Dessa forma, selecionou-se 10 artigos para análise por meio da síntese narrativa. Pode-se observar que são várias as dificuldades vivenciadas pelos enfermeiros frente à abordagem paliativa na UTI, que vão desde as barreiras decorrentes do próprio hospital, como a falta de protocolos que auxiliam na implantação dos cuidados paliativos bem como as dificuldades de comunicação entre a equipe multiprofissional e os familiares de pacientes. Também ficou evidente o despreparo dos enfermeiros na graduação perante o processo de morrer e a dificuldade em gerenciar seus sentimentos. Constatou-se que o enfermeiro é um agente importante na assistência do cuidado paliativo e que são muitos os desafios da enfermagem nesse contexto, portanto se faz necessário preparar o enfermeiro desde a graduação, para lidar com situações de terminalidade o que possibilitará uma assistência de enfermagem mais adequada e com menor sofrimento dos envolvidos.
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