Oncology and Gender: Analysis of the Sociodemographic Profile of Women with Cancer Treated at HRAN
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i18.1842Keywords:
Gender; Oncology; Health; Social Determinants of Health; and Social WorkAbstract
This article examines the sociodemographic profile of 367 women with cancer treated at the Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) in Brasília between 2019 and 2023. The research, of a qualitative-quantitative and documentary nature, investigated how social determinants of health, particularly gender, influence the illness process. The majority of the patients were elderly (54.2%), with family care predominantly provided by women (66.9%); A significant portion came from the surrounding area of the Federal District (15.8%) and other states (7.9%); Low educational levels were observed (48.8% without completing high school), and limited access to social benefits was noted (73% without access). The most common cancers were breast (20.5%) and skin (14.8%); The main point of entry into the public health system (SUS) was the emergency room (59.7%), revealing weaknesses in primary care. It was concluded that social and gender factors impact cancer incidence in women, necessitating equitable public policies to promote access to healthcare.
Downloads
References
- MINAYO, Maria Cecília de Souza; DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Editora Vozes Limitadas, 2011.
- GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. Editora Atlas SA, 2008.
- BRASIL. Lei 8080 de 19 de Setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União 1990; set 20.
- BATISTA, Delma Riane Rebouças; MATTOS, Magda de; SILVA, Samara Frizzeira da. Convivendo com o câncer: do diagnóstico ao tratamento. Rev. enferm. UFSM, p. 499-510, 2015.
- DE ALMEIDA, Karoline Brandão Cavalcante; DE CARVALHO GUIMARÃES, Jairo. A atuação do assistente social no atendimento oncológico: realidades, humanização, desafios e possibilidades. Serviço Social em Revista, v. 26, n. 1, p. 79-100, 2023.
- INCA. 2022. Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa. Acessado em: 12 de dezembro de 2023.
- INCA - INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Causas e tratamento do câncer. Rio de janeiro: INCA, 2020. Disponível em: https://www.inca.gov.br/. Acesso em: 25 de setembro de 2024.
- DE ANDRADE, Agda Mariana Rosa; DE AZEVEDO, Júlia Menezes Hupsel. O impacto do diagnóstico oncológico: contribuições da Terapia Cognitivo-Comportamental. Revista Científica Hospital Santa Izabel, v. 2, n. 3, p. 36-40, 2018.
- DE CARVALHO, Célia da Silva Ulysses. A necessária atenção à família do paciente oncológico. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 54, n. 1, p. 87-96, 2008.
- SOUZA, Diego de Oliveira; SILVA, Sóstenes Ericson Vicente da; SILVA, Neuzianne de Oliveira. Determinantes Sociais da Saúde: reflexões a partir das raízes da" questão social". Saúde e Sociedade, v. 22, p. 44-56, 2013.
- COMISSÃO NACIONAL SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE (BRAZIL). As causas sociais das iniquidades em saúde no Brasil. Editora Fiocruz, 2008. Disponível em: https://dssbr.ensp.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/10/as-causas-sociais-das-iniquidades-em-sa%C3%BAde-no-brasil.pdf. Acesso em: 02 de outubro de 2024.
- MIOTO, Regina Célia Tamaso. Família e Serviço Social: contribuições para o debate. Serviço Social e Sociedade. Fronteiras, Montevidéu, 1997.
- SCOTT, Joan W. et al. Os usos e abusos do gênero. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, v. 45, 2012.
- ALVES, Andrea Moraes. Pensar o gênero: diálogos com o Serviço Social. Serviço Social & Sociedade, p. 268-286, 2018.
- LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Petrópolis: vozes, 1997.
- NOGUEIRA, Ana Claudia Correia; SILVA, Letícia Batista da. Saúde, gênero e Serviço Social: contribuições sobre o câncer e saúde da mulher. 2009
- BOFF, Leonardo. O cuidado essencial: princípio de um novo ethos. Inclusão social, v. 1, n. 1, 2005.
- LYRA, Jorge et al. Homens e cuidado: uma outra família. ACOSTA, AR &, 2008.
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "PNAD Contínua: 2022." Disponível em: IBGE. Acesso em: 03 de outubro de 2024.
- Ministério da Saúde (Brasil). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Plano Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM): Princípios e Diretrizes. Brasília, DF, 2004.
- NUNES, Kezia; SILVA, Camila; CORONA, Jefferson. Ser mulher: expressões da questão social em mulheres com câncer de colo de útero. In: II Congresso de Assistentes Sociais do Estado do Rio de Janeiro 2016. 2016.
- Carta de serviços do Hospital Regional da Asa Norte. df.gov.br, 2020. Disponível em: <https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/0/Carta_73440637_CARTA_DE_SERVICOS_HOSPITAL_REGIONAL_DA_ASA_NORTE_2020_1__1_+%281%29.pdf/3f536ed8-cde5-16ad-c664-2261e88e88ba?t=1651682575550>. Acesso em: 28 de setembro de 2023.
- Hospital Regional da Asa Norte. df.gov.br, 2023. Disponível em: <https://www.df.gov.br/hospital-regional-da-asa-norte-hran/>. Acesso em: 28 de setembro de 2023.
- NETTO, José Paulo. Introdução ao método da teoria social. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, p. 668-700, 2009.
- CFESS – Conselho Federal de Serviço Social. Código de Ética Profissional do Assistente Social. Brasília, 1993.
- IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo 2022: em 12 anos, proporção de mulheres responsáveis por domicílios avança e se equipara à de homens. Agência IBGE de Notícias, 23 jan. 2025. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/41663-censo-2022-em-12-anos-proporcao-de-mulheres-responsaveis-por-domicilios-avanca-e-se-equipara-a-de-homens. Acesso em: 23 jan. 2025.
- BRASIL. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003. Brasília, DF, 2010.
- COELHO, Juliana Machado. Na riqueza e na pobreza: o papel da configuração para o estudo de centralidades e desigualdades socioespaciais em Brasília. 2017.
- BRASIL. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União, v. 204, 2011.
- Goffman, E. (1963). Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. São Paulo: Editora Perspectiva.
- Beauchamp, T. L., & Childress, J. F. (2013). Princípios de ética biomédica (7ª ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
- CFM (Conselho Federal de Medicina). (2019). Código de Ética Médica. Brasília: Conselho Federal de Medicina. Recuperado de http://www.portal.cfm.org.br