Characterization of Leishmaniasis-related deaths in Brazil (2014–2023)
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2464Keywords:
Epidemiology, Leishmaniasis, MortalityAbstract
Leishmaniasis is a disease caused by the protozoan Leishmania, transmitted by the bite of phlebotomine sandflies. It may presente as cutaneous lesions or, int the visceral form, affect intern organs such as the liver and spleen, being potentially fatal if left untreated. This study was a retrospective, descriptive, and quantitative investigation aimed at characterizing deaths from leishmaniasis in Brazil between 2014 from 2023. Data were obtained from the Department of Informatics of the Brazilian Unified Health System (DATASUS) and the Mortality Information System (SIM). A total of 2,974 death records were analyzed. The descriptive-analytical findings indicated a predominance of male patients, ag 50-59 years, with mixed race skin, from the state of Maranhão, and with hospital enviroment as the main place of death. The year 2017 recorded the highest number of deaths. The findings demonstrate that mortality from leishmaniasis represents a serious public health problem, exacerbated by factors such as social inequalities, poor access to health services, disorderly urban sprawl, and treatment limitations.
Downloads
References
BENÍCIO, A. A. et al. Combinação de procedimentos diagnósticos para o manejo da leishmaniose em áreas com alta prevalência de Leishmania guyanensis. Anais Brasileiros de Dermatologia, Rio de Janeiro, v. 86, n. 6, p. 1141–1144, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN: casos de leishmaniose, Brasil, 2014-2023. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde: volume 3. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde lança painéis para monitorar leishmanioses no Brasil. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2024.
CDC. Parasitas Home, Leishmaniose, Recursos para Profissionais de Saúde. 2020.
CINCURA, C. et al. Assessment of immune and clinical response in patients with mucosal leishmaniasis treated with pentavalent antimony and pentoxifylline. Tropical Medicine and Infectious Disease, Basel, v. 7, n. 11, p. 383, 2022.
COSTA, D. L. et al. Factors associated with mortality in visceral leishmaniasis patients in Brazil: a multicenter retrospective cohort study from 2007 to 2018. PLOS Neglected Tropical Diseases, San Francisco, v. 16, n. 4, p. e0010342, 2022.
COSTA, D. L. et al. Visceral leishmaniasis and associated comorbidities in Brazil: a multicenter retrospective cohort study. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, London, v. 117, n. 9, p. 785–794, 2023.
CUNHA, C. R. et al. Tipificação epidemiológica dos casos de leishmaniose visceral humana no Brasil, no período de 2013 a 2017. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 41, p. e2578, 2020.
DUARTE, A. V. et al. Spatio-temporal analysis and clinical-epidemiological characterization of visceral leishmaniasis in Maranhão, Brazil, from 2009 to 2020. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 29, n. 1, p. 157–170, 2024.
EBIOMEDICINE. Leishmania: an urgent need for new treatments. EBioMedicine, Amsterdam, v. 87, p. 104440, 2023.
FERREIRA, A. C. et al. Barreiras no manejo clínico da leishmaniose visceral em áreas endêmicas do Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 27, e240010, 2024.
FURTADO, J. P. et al. Leishmaniose visceral em áreas urbanas: uma análise da expansão no Estado do Pará, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, Belém, v. 13, n. 2, p. 11–20, 2022.
GOMES, L. O. S. et al. Comportamento dos índices relacionados à morbidade hospitalar por leishmaniose visceral no Brasil: retrato de 6 anos (2018–2023). Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, [s.l.], v. 6, n. 6, p. 555–566, 2024.
HAMILTON, J. G. C. Sand fly sex/aggregation pheromones. In: IGNELL, R. et al. (Org.). Sensory ecology of disease vectors. Wageningen: Wageningen Academic Publishers, 2022. p. 203–220.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo demográfico 2022: características da população e dos domicílios. Rio de Janeiro: IBGE, 2022.
KARIMKHANI, C. et al. Carga global da leishmaniose cutânea e mucocutânea: uma análise sistemática para o Estudo Global da Carga de Doenças 2013. The Lancet Infectious Diseases, London, v. 16, n. 5, p. 584–596, 2016.
LEITE, C. E. A. et al. Avaliação do perfil de mortalidade por leishmaniose no Brasil. Research, Society and Development, [s.l.], v. 11, n. 10, 2022.
LOCKARD, R. D. et al. Sex-related differences in immune responses following Leishmania infection. Frontiers in Immunology, Lausanne, v. 10, p. 3489, 2019.
MACHADO, P. R. L. et al. Ensaio clínico duplo-cego, randomizado, para avaliar miltefosina e GM-CSF tópico no tratamento da leishmaniose cutânea causada por Leishmania braziliensis no Brasil. Clinical Infectious Diseases, Oxford, v. 73, n. 7, p. e2465–e2469, 2021.
MARTINS FILHO, K. C.; MESQUITA, H. L. M. A.; RODRIGUES NETO, F. T. Aspectos epidemiológicos da leishmaniose visceral no estado do Ceará, no período de 2020 a 2024. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, [s.l.], v. 7, n. 3, p. 1614–1625, 2025.
MARTINS-MELO, F. R. et al. Mortality and case fatality due to visceral leishmaniasis in Brazil: a nationwide analysis of epidemiology, trends and spatial patterns. PLoS One, San Francisco, v. 9, n. 4, p. e93770, 2014.
MAXFIELD, L.; CRANE, J. S. Leishmaniasis. In: StatPearls. Treasure Island: StatPearls Publishing, 2023.
MESQUITA, M. R. et al. Associação entre o vetor da leishmaniose visceral Lutzomyia longipalpis e famílias de árvores em uma área urbana tropical brasileira. Journal of Basic and Applied Zoology, Cairo, v. 85, p. 38, 2024.
MUNSTERMANN, L. E. Flebotomíneos e moscas-da-areia (Psychodidae). In: MULLEN, G. R.; DURDEN, L. A. (Org.). Entomologia médica e veterinária. 3. ed. Cambridge: Academic Press, 2019. p. 191–211.
MURÃO, T. S. A. et al. Visceral leishmaniasis in adult men: clinical factors related to death in Brazil (2007–2018). Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 56, p. e20230342, 2023.
NINA, T. B. et al. Leishmaniose visceral no Brasil: panorama recente e desafios para o controle. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 32, n. 1, p. e2022594, 2023.
NUNES, J. A. S. et al. Determinants of mortality from visceral leishmaniasis in Brazil: an ecological study. Tropical Medicine & International Health, Oxford, v. 24, n. 6, p. 739–750, 2019.
OPAS – ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Leishmanioses: informe epidemiológico da Região das Américas. Nº 13, dez. 2024. Washington, D.C.: OPAS, 2024.
PAIXÃO, C. R. et al. Tipificação epidemiológica dos casos de leishmaniose visceral humana no Brasil, no período de 2013 a 2017. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 41, p. e2578, 2019.
SILVA, A. L. S. et al. Perfil clínico e epidemiológico da leishmaniose visceral em adultos internados no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 53, p. e20200342, 2020.
STEVERDING, D. A história da leishmaniose. Parasites & Vectors, London, v. 10, n. 82, 2017.
TEMPONI, A. O. D. et al. Ocorrência de casos de leishmaniose tegumentar americana: uma análise multivariada dos circuitos espaciais de produção, Minas Gerais, Brasil, 2007 a 2011. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Uberaba, v. 44, n. 6, p. 740–745, 2011.
WERNECK, G. L. Geographic spread of visceral leishmaniasis in Brazil. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 4, p. 645–650, 2010.
ZINK, A. R. et al. Leishmaniose no antigo Egito e na Alta Núbia. Emerging Infectious Diseases, Atlanta, v. 12, n. 10, p. 1616–1617, 2006.