CANVAS SOCIAL: TECNOLOGIA PARA MODELAR A MISSÃO E OS IMPACTOS DO TERCEIRO SETOR

Autores

Palavras-chave:

MODELO CANVAS SOCIAL. TERCEIRO SETOR. IMPACTO SOCIAL.

Resumo

O uso de modelos em formato Canvas, como o Business Model Canvas,  desenvolve um papel importante na orientação de organizações empresariais e startups. O Canvas Social, como está sendo  elaborado  e praticado no exterior, é uma das maneiras de apresentar o modelo de uma organização que impacta socialmente. Existe também uma literatura do modelo Canvas principalmente sobre empresas com impacto social que não abrange todas as atividades propostas de valor social de organizações e todas as organizações engajadas. O trabalho propõe-se a comparar alguns modelos e propor a  análise Canvas do modelo organizacional de organizações do terceiro setor. No Brasil estão surgindo iniciativas, modelos híbridos e práticas que precisam se amparar em um referencial teórico, e este é o objetivo do trabalho. Os resultados da análise foram aplicados com sucesso em uma organização da sociedade civil mostrando mais clareza em explicar sua missão e suas atividades com impactos sociais.  A conclusão da pesquisa é que, em relação ao Canvas Social, há necessidade de usar tipos diferentes por diferentes organizações sociais que têm diferentes missões.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alessandro Aveni, Universidade de Brasília, UnB, DF, Brasil.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/0679425851663633
Orcid: https://orcid.org/0000-0001-6266-6818
E-mail: alessandro@unb.br


Referências

ALEX NICHOLLS Social Entrepreneurship New Models of Sustainable Social Change Edited by Oxford Press . 2006

BLANK S. The Four Steps to the Epiphany. Ed. Lulu.com 2006 3ª ed.

BORNSTEIN, David. How to Change the World: Social Entrepreneurs and the Power of New Ideas. Oxford University Press 2004.

BRASIL Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999.

______ Lei nº 13.019, de 31 de Julho de 2014

DEFOURNY J., NYSSENS M., Social enterprise in Europe: recent trends and developments, in “Social Enterprise Journal”, Vol. 4, 3. 2008.

DRAYTON B. The social entrenpreneur. 1972.

DRUCKER, P. Innovation and entrepreneurship Practice and Principles Harper&Row. New York 1985.

_________. Managing non profit organization. Harper e Collins. 1990.

_________. What Business Can Learn from Nonprofits. Harvard Business Review, Jul/Aug89, Vol. 67(4): 88-93. 1989.

_________. Innovation and Entrepreneurship: Practice and Principles 1985

HART S.L Capitalism at the Crossroads Wharton School Publishing, 2005.

LEADBEATER, C. The rise of the social entrepreneur. London: Demos, 1997.

M. YUNUS The banker to the poor United States: PublicAffairs 1999.

OSBORNE, S. P.. The Third Sector in Europe: Prospects and Challenges, London: Routledge.2008.

OSTERWALDER A. The Business Model Ontology - A Proposition In a Design Science Approach PhD thesis University of Lausanne 2004. http://www.hec.unil.ch/aosterwa/PhD/Osterwalder_PhD_BM_Ontology.pdf.

PORTER, M.E. & Kramer, M.R. Strategy and Society: The Link Between Competitive Advantage and Corporate Social Responsibility, Harvard Business Review, December, pp. 78–92. 2006.

PRAHALAD, C.K "The Fortune at the Bottom of the Pyramid" (Wharton School Publishing, 2004.

SINGER P. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2002.

SALAMON, L.M., AND ANHEIER, H.K. (eds.). Defining the Nonprofit Sector: A Cross-National Analysis. Manchester: Manchester University Press 1997.

SEBRAE. Referenciais para uma nova práxis educacional. Brasília: Sebrae, 2001.

Publicado

2018-12-20

Como Citar

AVENI, A. . CANVAS SOCIAL: TECNOLOGIA PARA MODELAR A MISSÃO E OS IMPACTOS DO TERCEIRO SETOR. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 27–53, 2018. Disponível em: http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/18. Acesso em: 29 mar. 2024.