Acolhimento à demanda espontânea na atenção primária: percepção dos enfermeiros

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.8190047

Palabras clave:

Atenção Primária à Saúde;, Estratégia Saúde da Família;, Acolhimento;, Papel do profissional de Enfermagem;, Educação em Saúde.

Resumen

Introdução: O acolhimento é uma prática presente nas relações de cuidado, entre trabalhadores de saúde e usuários, nos atos de receber e escutar as pessoas, sendo um mecanismo de ampliação e facilitação do acesso. Objetivos: Compreender, na percepção dos enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde, como ocorre o processo de acolhimento nas Unidades Básicas de Saúde da Região Norte do Distrito Federal. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório de cunho qualitativo, realizado com 33 enfermeiros. A coleta de dados ocorreu no período de 10 de outubro a 30 de novembro de 2022. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo de Bardin: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados, inferência e interpretação. Resultados: Foi possível encontrar dois núcleos de sentido que foram divididos em duas categorias: 1- processo de trabalho do enfermeiro no atendimento à demanda espontânea; e 2-necessidades de aprendizagem na percepção do enfermeiro. Conclusões: Verificou-se a necessidade de ampla divulgação dos documentos norteadores com as atividades a serem desenvolvidas pelo enfermeiro do acolhimento, com clareza dos fluxos e dos papéis de cada profissional, além de ampla capacitação de todos os profissionais, a fim de que sejam estabelecidas a organização e a condução do processo de acolhimento com base nas necessidades do território e na organização interna da equipe.

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Biografía del autor/a

Elisabete Mesquita Peres de Carvalho, Secretaria de Estado de Saúde, Distrito Federal, Brasil

Enfermeira da Secretaria de saúde do Distrito Federal- SES/DF. Doutora em Ciências da Saúde - Universidade de Brasília(UnB). Mestre em Ciências da Saúde pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde-FEPECS. Graduada em Enfermagem e Obstetrícia. MBA em Gestão em Saúde e Controle de Infecção Hospitalar; Especialização em Saúde Pública; Especialista em Enfermagem Obstétrica -UnB(2000).  Membro da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras- ABENFO/DF - Coordenadora da Comissão Permanente de Serviços, Educação e Legislação (ABENFO/DF). Membro da Câmara Técnica de Segurança do Paciente da Secretaria de Estado de Saúde do DF.

 

 

David Ximenes Pires, Secretaria de Estado de Saúde, Distrito Federal, Brasil

[Lattes]

Enfermeiro de família e comunidade da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Atua na UBS 6 Planaltina-DF. Na segunda matrícula, atua na Emergência Pediátrica do Hospital Materno-Infantil de Brasília.

Thaísa Massa Oliveira, Secretaria de Estado de Saúde, Distrito Federal, Brasil

[Lattes]

Enfermeira da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Atua na gestão como gerente da gerência de acesso e qualidade da atenção primária à saúde da Região Norte do Distrito Federal. 

Kellen Aparecida Spadoti, Secretaria de Estado de Saúde, Distrito Federal, Brasil

[Lattes]

Enfermeira da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.  Pós Graduação em Auditoria Planejamento de Gestão pela Universidade Estácio de Sá; atualmente atua na UBS 6 Sobradinho.

Joyce Sousa Leite, Secretaria de Estado de Saúde, Distrito Federal, Brasil

[Lattes]

Enfermeira de família e comunidade - Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Cursando especialização em Saúde da Família. Atua na área técnica da GENF/DIRAPS.

Renata Mercêz da Silva, Secretaria de Estado de Saúde, Distrito Federal, Brasil

[Lattes]

Enfermeira da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. Atua na UBS 3 de Sobradinho-DF.

Citas

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Publicado

2024-01-02

Cómo citar

CARVALHO, E. M. P. de; PIRES, D. X.; OLIVEIRA, T. M.; SPADOTI, K. A.; LEITE, J. S.; SILVA, R. M. da. Acolhimento à demanda espontânea na atenção primária: percepção dos enfermeiros . JRG Journal of Academic Studies , Brasil, São Paulo, v. 7, n. 14, p. e14690, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.8190047. Disponível em: http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/690. Acesso em: 24 may. 2025.

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