Efeitos adversos da polifarmácia em idosos: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i15.1738Palavras-chave:
polifarmácia, efeitos adversos, idososResumo
Objetivo: Avaliar os efeitos adversos da polifarmácia em idosos e destacar estratégias para a melhoria da prescrição medicamentosa, por meio de uma revisão integrativa da literatura. Metodologia: Foram analisados artigos originais publicados entre 2019 e 2024 nas bases de dados PubMed, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores "polifarmácia", "efeitos adversos" e "idosos". Critérios de inclusão envolveram estudos com idosos (≥60 anos), disponíveis em português, inglês ou espanhol. Os dados foram sintetizados descritivamente e analisados narrativamente. Resultados: Entre os 164 artigos identificados, 20 foram selecionados. As taxas de polifarmácia variaram entre 13,91% e 73%, sendo associadas a multimorbidades, idade avançada e internações hospitalares. Medicamentos potencialmente inapropriados (MPI) apresentaram prevalência de 24,8% a 57,97%, com destaque para benzodiazepínicos e inibidores da bomba de prótons. A polifarmácia foi correlacionada a maiores riscos de reações adversas, redução da funcionalidade e mortalidade. Estratégias como revisão terapêutica e monitoramento farmacológico são fundamentais para minimizar os impactos negativos. Conclusão: A polifarmácia em idosos requer atenção multidisciplinar para reduzir seus efeitos adversos. A implementação de programas educativos e o uso de tecnologias de suporte à decisão clínica são necessários para promover o uso racional de medicamentos e melhorar a qualidade de vida dessa população.
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