USO DE PESQUISAS PARTICIPATIVAS, DE INTERVENÇÃO E GRUPOS FOCAIS EM SAÚDE COM PESSOAS LGBTI+: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.5346450

Palavras-chave:

Pessoas LGBT, Pesquisa Participativa Baseada na Comunidade, Saúde das Minorias

Resumo

Introdução: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais só foram notados pelas políticas de saúde com o advento da epidemia do HIV e da Aids e se tornou caso de saúde pública. Em 2013, é lançada a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), instituída pela Portaria nº 2.836 e é também um marco histórico de reconhecimento de suas demandas em condição de vulnerabilidade. Objetivo: Levantar os estudos desenvolvidos à base das pesquisas participativas, de intervenção e grupos focais que tratem da temática da saúde da população LGBTI+. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura. A busca e a leitura ocorreram entre os meses de abril/2021 a maio/2021 nas bases de dados PubMed, Embase, Web of Science, Portal Regional da BVS, Cochrane, Google Acadêmico, com descritores: “pessoas LGBT” AND “pesquisa participativa baseada na comunidade” OR “saúde das minorias”. A busca pelo material ocorreu em quatro etapas: a primeira foi a busca através dos descritores, onde foram encontrados 614 artigos; a segunda fase aplicaram-se os filtros – idioma (português, inglês e espanhol), tipo de estudo (pesquisa qualitativa), e intervalo de tempo (últimos 5 anos – 2016 a 2021), diminuindo para 228 artigos; na terceira fase, fez-se uma análise minuciosa dos títulos que eram compatíveis com o objetivo desta revisão e, em seguida, realizou-se a leitura dos resumos para confirmar essa compatibilidade acordo com os critérios de inclusão: tinha que ser uma pesquisa participativa, pesquisa intervenção, grupos focais e que envolvessem pessoas LGBTI+. Resultados: Foram selecionados 26 artigos, os demais foram excluídos porque não eram pesquisas direcionadas às pessoas LGBTI+, fora do intervalo de tempo estimado, ou outro tipo de estudo. Conclusão: As abordagens utilizadas pelos autores são de suma importância, o grande desafio da aplicabilidade variaria de contexto e território, visto que a maioria das pesquisas selecionadas não eram de literatura nacional. Pensando nas dificuldades da aplicabilidade e reprodução no Brasil seria um desafio, visto que a população LGBTI+, mesmo com uma política específica, ainda são estigmatizadas, tem seus direitos lesados, e diariamente são tratados de formas desumanas e desiguais.

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Biografia do Autor

Ilana Moraes dos Santos, Universidade Estadual de Goiás, UEG, Brasil

[1] Fisioterapeuta da APE de Goiânia e do Hospital Materno Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (Goiânia-GO), especialista em fisioterapia hospitalar com ênfase em Terapia Intensiva.

José Francisco de Sousa, Universidade Católica de Brasília, UCB, DF, Brasil

[1] Formado em História, Letras, Pedagogia, Administração, Direito, Biologia e Geografia. Especialista em Análise do Comportamento, Psicodrama, Terapia Cognitivo Comportamental, Terapia Clínica. Mestre em Educação. Doutorando em Psicologia (UCB). Professor da Secretaria de Educação do Distrito Federal.

Uguiarlem Ribeiro Durães, Universidade de Brasília, UnB, DF, Brasil

[1] Terapeuta ocupacional na APAE de Unaí-MG, especialista em direitos humanos e ressocialização, em saúde da população em situação de rua, com ênfase na população negra. Fez residência multiprofissional em saúde da família e comunidade. Mestrando em Saúde Coletiva (UnB).

 

 

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Publicado

2021-08-31

Como Citar

SANTOS, I. M. dos .; SOUSA, J. F. de .; DURÃES, U. R. . USO DE PESQUISAS PARTICIPATIVAS, DE INTERVENÇÃO E GRUPOS FOCAIS EM SAÚDE COM PESSOAS LGBTI+: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 4, n. 9, p. 267–297, 2021. DOI: 10.5281/zenodo.5346450. Disponível em: http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/303. Acesso em: 21 dez. 2024.