A IMPORTANCIA DO ENFERMEIRO NO PROCESSO MORRER NO COTIDIANO DOS FAMILIARES DE PACIENTES TERMINAIS

Autores

Palavras-chave:

Morte. Terminalidade. Processo Morrer. Cuidados Paliativos.

Resumo

Objetivo: Analisar a importância do Enfermeiro no processo morrer no cotidiano dos familiares de pacientes terminais. Metodologia: O estudo é uma revisão integrativa da literatura no período de 2013 a 2019 com análise descritiva, através levantamento de dados eletrônicos do Scientific Electronic Library Online (Scielo) Resultados: Os resultados encontrados demonstram que o enfermeiro possui fundamental importância nesse contexto, pois é um contato direto com o familiar, e pode de algum modo trazer certo conforto ao familiar. Conclusão: Concluiu-se com este que o enfermeiro desempenha papel fundamental no cotidiano dos familiares de pacientes terminais, pois é ele quem está no acompanhamento diário desse paciente e com o familiar, apesar de o enfermeiro regularmente sentir-se incapacitado por sua formação deficiente, pois muitas vezes este assunto não é abordado na graduação. Após diversos estudos nota-se que o enfermeiro se sobressaiu nas técnicas e posturas desenvolvidas no cotidiano, que exige atitude diferenciada desse profissional através do acolhimento e da proteção, proporcionando melhor qualidade de vida ao paciente e sua família, mantendo a ética do cuidado, sempre disposto a ajudar e amenizar de alguma forma o sofrimento do processo de morte, permitindo ampliação no modo de cuidado ao paciente, prestando o apoio necessário ao familiar.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jonas Rodrigo Gonçalves, Universidade Católica de Brasília, UCB, DF, Brasil

Doutorando em Psicologia pela UCB. Mestre em Ciência Política (Políticas Públicas, Direitos Humanos e Cidadania). Licenciado em Filosofia e Letras. Habilitado em Sociologia, História, Psicologia e Ensino Religioso. Especialista em: Letras (Linguística: Revisão de Texto); Didática do  Ensino  Superior  em  EAD;  Formação  em  EAD;  Docência  do  Ensino  Superior;  Gestão  do Agronegócio. Professor universitário. Escritor, autor/coautor de 61 livros.

Amanda Leal, Universidade Paulista, UNIP, SP, Brasil

Bacharela em Enfermagem pela Unip

Referências

Santana JCB, Santos AV, Silva BR, Oliveira DCA, Caminha EM, Peres FS, et al.

Docentes de enfermagem e terminalidade em condições dignas. Ver. Bioét.

(Impr.). 2013; 21 (2): 298-307.

Poletto S, Santin JR, Bettinelli LA. Vivência da Morte de Idosos na Percepção de

um Grupo de Médicos: Conversas sobre a Formação Acadêmica. Revista

Brasileira de Educação Médica. 37 (2) ; 186-191;2013.

Rosário EN, Pinho LG, Oselame GB, Neves EB. Recusa familiar diante de um

potencial doador de órgãos. Cad. Saúde Colet.,2013, Rio de Janeiro, 21 (3): 260-6.

Paranhos GK, Rego S. Limitação do suporte de vida pediátrico: argumentações

éticas. Rev. bioét. (Impr.). 2014; 22 (3): 519-28.

Menezes TMO, Lopes RLM. Significados do vivido pela pessoa idosa longeva no

processo de morte/morrer e luto. Ciência & Saúde Coletiva, 19(8): 3309-

,2014.

Silveira MH, Ciampone MHT, Gutierrez BAO. Percepção da equipe

multiprofissional sobre cuidados paliativos. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., Rio de

Janeiro, 2014; 17(1):7-16.

Melisse Eich M,Verdi MIM, Martins PPS. Deliberação moral em sedação paliativa

para uma equipe de cuidados paliativos oncológicos. Rev. bioét. (Impr.). 2015; 23

(3): 583-92.

Menin GE, Pettenon MK. Terminalidade da vida infantil: percepções e

sentimentos de enfermeiros. Ver. Bioét. (Impr.). 2015;23(3): 608-14.

Arrieira ICO, Thofern MB, Porto AR, Amestoy SC, Cardoso DH. Espiritualidade e

o processo de morrer: reflexões de uma equipe interdisciplinar de cuidados

paliativos. Av Enferm. 2016;34(2):137-147.

Vasques TCS, Lunardi VL, Silveira RS, Avila LI, Dalmolin GL, Carvalho KK, et

al. Inter-relações no processo de morrer no hospital: olhar do familiar cuidador. Av

Enferm. 2017;35(3):266-274.

Lima MJV, Andrade NM. A atuação do profissional de saúde residente em contato com a morte e o morrer. Saúde Soc. São Paulo, v.26, n.4, p.958-972, 2017.

Martins R, Domingues M, Andrade A, Cunha M, Martins C. A esperança em

doentes internados em unidades de cuidados continuados. Revista Portuguesa de

Enfermagem de Saúde Mental, ESPECIAL 5 (AGO.,2017).

Benites AC, Neme CMB, Santos MA. Significados da espiritualidade para

pacientes com câncer em cuidados paliativos. Estudos de Psicologia Campinas 34

(2) 269-279 abril-junho 2017.

Cardoso EAO, Santos MA. Grupo de Educação para a Morte: uma Estratégia

Complementar à Formação Acadêmica do Profissional de Saúde. Psicologia:

Ciência e Profissão Abr/Junh.2017 v.37 n 2, 500-514.

Angelim RCM, Brandão BMGM, Freire DA, Abrão FMS. Processo de

morte/morrer de pessoas com HIV/AIDS: perspectivas de enfermeiros. Ver Cuid

; 8 (3): 1758-66.

Gulini JEHMB, Nascimento ER, Moritz RD, Vargas MAO, Matte DL, Cabral RP.

Fatores preditores de óbito em Unidade de Terapia Intensiva: contribuição para a

abordagem paliativista. Rev Esc Enferm USP · 2018;52:e03342.

Bastos RA, Quintana AM, Carnevale F. Angústias Psicológicas Vivenciadas por Enfermeiros no Trabalho com Pacientes em Processo de Morte: Estudo Clínico-

Qualitativo. Trends Psychol., Ribeirão Preto, vol. 26, no 2, p. 795-805 -Junho/2018.

Brandalise VB, Remor AP, Carvalho DC, Bonamigo EL. Suicídio assistido e

eutanásia na perspectiva de profissionais e acadêmicos de um hospital

universitário. Rev. bioét. (Impr.). 2018; 26 (2): 217-27.

Peixoto TC, Passos ICF, Brito MJM. Responsabilidade e sentimento de culpa: uma vivência paradoxal dos profissionais de terapia intensiva pediátrica.

COMUNICAÇÃO SAÚDE EDUCAÇÃO 2018; 22(65):461-72.

Magalhães ALP, Erdmann AL, Sousa FGM, Lanzoni GMM, Silva EL, Mello

ALSF. Significados do cuidado de enfermagem ao paciente em morte encefálica

potencial doador. Rev Gaúcha Enfer. 2018;39:e2017-027

Downloads

Publicado

2019-06-20

Como Citar

GONÇALVES, J. R. .; LEAL, A. . A IMPORTANCIA DO ENFERMEIRO NO PROCESSO MORRER NO COTIDIANO DOS FAMILIARES DE PACIENTES TERMINAIS. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 2, n. 4, p. 180–189, 2019. Disponível em: http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/310. Acesso em: 22 dez. 2024.