Maternal mortality in Brazil (2020-2024): macro-regional distribution, direct and indirect causes and the role of Rede Cegonha and PNAISM

Authors

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2423

Keywords:

Maternal deat. Macroregions. Women's health. Health systems.

Abstract

Introduction: Maternal mortality is a sensitive indicator of health quality and social inequalities. It involves direct, often preventable, and indirect, often underreported causes. In low- and middle-income countries, such as Brazil, the problem persists as a structural and public health challenge, requiring continued attention. Objective: To analyze the distribution and evolution of maternal mortality from direct and indirect causes in Brazil's macroregions (2020-2024) and to discuss the areas of action of the RC and PNAISM. Methods: Quantitative research of secondary data. Data were obtained from the Maternal Mortality Monitoring Panel. Deaths from direct and indirect causes, aged 10 to 49 years, were selected. Statistical analyses were performed in Microsoft Excel® and scripts via Google Colab®, using one-way ANOVA, Tukey's test (HSD), and Poisson regression. Results: The analysis of maternal mortality due to direct causes revealed significant differences between regions (F = 93.96; p < 0.001). The Northeast and Southeast had higher mean rates than the Central-West, North, and South (p < 0.0001). Poisson regression indicated temporal stability (β = -0.0003) and a three-fold higher risk in the Northeast (3.30) and Southeast (3.13) compared to the Central-West. For indirect causes, ANOVA did not detect significant regional differences (F = 1.79; p = 0.17), but the regression showed higher relative rates in the Southeast (3.55) and Northeast (2.59), in addition to a 30% annual reduction in indirect mortality (relative rate = 0.70). Conclusion: Maternal mortality in Brazil reveals significant regional disparities, especially in direct causes, highlighting the urgency of public policies aimed at ensuring safe and equitable maternal care.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Willian Dums, Universidade do Contestado (UNC), Santa Catarina, Brasil

Graduado em Fisioterapia (UNC/Mafra); Especialista Lato Sensu em Fisioterapia na Saúde da Mulher (FAVENI); Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional; Núcleo de Pesquisa em Saúde Coletiva e Meio Ambiente (NUPESC/UNC); Bolsista FAPESC. Universidade do Contestado. Canoinhas. Santa Catarina. Brasil.

Renata Campos, Universidade do Contestado (UNC), Santa Catarina, Brasil

Pós-doutorado (UFPR) e Doutorado em Ciências da Saúde (USP-SP); Docente do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional; Líder do Núcleo de Pesquisa em Saúde Coletiva e Meio Ambiente (NUPESC/UNC). Universidade do Contestado. Canoinhas. Santa Catarina. Brasil.

References

ARAGÃO, B. S. et al. Perfil e fatores associados à mortalidade materna no Nordeste do Brasil: uma revisão integrativa. Brazilian Journal Of Health Review, [S.L.], v. 7, n. 3, p. 1-16, 2024. Doi: http://dx.doi.org/10.34119/bjhrv7n3-401.

BARRETO, B. L. Perfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil no período de 2015 a 2019. Revista Enfermagem Contemporânea, [S.L.], v. 10, n. 1, p. 127-133, 2021. Doi: http://dx.doi.org/10.17267/2317-3378rec.v10i1.3709.

BARRETO, B. M.; ESPINOZA, F. As políticas públicas como combate da mortalidade materna. Revista Direito UFMS, [S.L.], v. 8, p. 166-181, 2023. Doi: http://dx.doi.org/10.21671/rdufms.v1i1.18879.

CARVALHO, P. I. de. et al. Maternal mortality committee and death surveillance in Recife in improving information: ex-ante and ex-post evaluation. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, [S.L.], v. 23, p. 1-11, 2023. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/1806-9304202300000254-en.

DIAS, J. M. G. et al. Maternal mortality. Revista Médica de Minas Gerais, [S.L.], v. 25, n. 2, p. 173-179, 2015. Doi: http://dx.doi.org/10.5935/2238-3182.20150034.

GUIMARÃES, R. M.; MOREIRA, M. R. Mortes maternas como desafio para a assistência obstétrica em tempos da Covid-19 no Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, [S.L.], v. 24, p. 1-9, 2024. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/1806-9304202400000078.

JESUS, L. M. de.; SILVA, R. S. da.; BARROS, F. D. Investigação espaço-temporal relacionada à mortalidade materna no Brasil. Caderno de Graduação - Ciências Biológicas e da Saúde Unit - Sergipe, [S.L.], v. 7, n. 2, p. 1, 2022. Disponível em: https://periodicosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/cadernobiologicas/article/view/10774. Acesso em: 10 ago. 2025.

KREBS, V. A.; SILVA, M. R. da.; BELLOTTO, P. C. B. Síndrome de Hellp e Mortalidade Materna: uma revisão integrativa. Brazilian Journal Of Health Review, [S.L.], v. 4, n. 2, p. 6297-6311, 2021. Doi: http://dx.doi.org/10.34119/bjhrv4n2-184.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.459, de 24 de junho de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS – a Rede Cegonha. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 27 jun. 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1459_24_06_2011.html. Acesso em: 17 ago. 2025.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres (PNAISM). Brasília: Ministério da Saúde, 2025. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-mulher/pnaism. Acesso em: 17 ago. 2025.

BRASIL. Ministério da Saúde. Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna. Secretaria de Vigilância em Saúde, Brasília. Disponível em: https://svs.aids.gov.br/daent/centrais-de-conteudos/paineis-de-monitoramento/mortalidade/materna/. Acesso em: 02 ago. 2025.

NAIR, M.; NELSON-PIERCY, C.; KNIGHT, M. Indirect maternal deaths: uk and global perspectives. Obstetric Medicine, [S.L.], v. 10, n. 1, p. 10-15, 2017. Doi: http://dx.doi.org/10.1177/1753495x16689444.

PINTO, K. B. et al. Panorama de Mortalidade Materna no Brasil por Causas Obstétricas Diretas. Research, Society And Development, [S.L.], v. 11, n. 6, p. 1-14, 2022. Doi: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i6.28753.

SANTANA, T. D. B. et al. Avanços e desafios da concretização da política nacional da saúde da mulher: reflexão teórica. Revista de Atenção À Saúde, [S.L.], v. 17, n. 61, p. 135-141, 2019. Doi: http://dx.doi.org/10.13037/ras.vol17n61.6012.

FILHO, S. B. S.; SOUZA, K. V. de. Rede Cegonha e desafios metodológicos de implementação de redes no SUS. Ciência & Saúde Coletiva, [S.L.], v. 26, n. 3, p. 775-780, 2021. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232021263.21462020.

SILVA, J. F. T. et al. Avanços e desafios na gestão e implementação da rede cegonha no Brasil. Revista de Casos e Consultoria, [S.L.], v. 13, n. 1, p. 1-15, 2022. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/casoseconsultoria/article/view/28768/15733. Acesso em: 17 ago. 2025.

SOUZA, C. E. A. de. et al. Análise da mortalidade materna durante o período de 2018 a 2021: um estudo transversal. Estudos Avançados Sobre Saúde e Natureza, [S.L.], v. 26, p. 1-12, 2023. Disponível em: https://periodicojs.com.br/index.php/easn/article/view/1376/1180. Acesso em: 17 ago. 2025.

TINTORI, J. A. et al. Epidemiologia da morte materna e o desafio da qualificação da assistência. Acta Paulista de Enfermagem, [S.L.], v. 35, p. 1-8, 2022. Doi: http://dx.doi.org/10.37689/acta-ape/2022ao00251.

TOLEDO, E. F. T. São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte: a manutenção da concentração socioeconômica nas metrópoles da região Sudeste do Brasil. Revista Geográfica de América Central, [S.L.], v. 2, n. 47, p. 1-16, 2011. Disponível em: https://www.revistas.una.ac.cr/index.php/geografica/article/view/2251/2147. Acesso em: 17 ago. 2025.

VIANA, A. L. D. et al. Tipologia das regiões de saúde: condicionantes estruturais para a regionalização no Brasil. Saúde e Sociedade, [S.L.], v. 24, n. 2, p. 413-422, 2015. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902015000200002.

Published

2025-09-05

How to Cite

DUMS, W.; CAMPOS, R. Maternal mortality in Brazil (2020-2024): macro-regional distribution, direct and indirect causes and the role of Rede Cegonha and PNAISM. JRG Journal of Academic Studies, Brasil, São Paulo, v. 8, n. 19, p. e082423, 2025. DOI: 10.55892/jrg.v8i19.2423. Disponível em: https://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/2423. Acesso em: 5 sep. 2025.

ARK