The unconstitutionality of decree 9.806/2019 as a promoter of regression to popular participation and the right to information of an environmental nature
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2622Keywords:
Right to environmental information, Decree No. 9.806/2019, Unconstitutionality, Public participationAbstract
The subject of this study is the unconstitutionality of Decreto No. 9.805/2019, which has sparked debate about its impact on the regression of popular participation and the right to environmental information in Brazil. The central issue addresses how this decree limits civil society participation in the development of public environmental policies and restricts access to environmental information, rights guaranteed by the Federal Constitution and international treaties. The rationale for the research lies in the need to assess the negative effects of this decree on transparency and social inclusion in decision-making processes related to the environment. The overall objective is to analyze the unconstitutionality of Decree No. 9,805/2019, investigating its legal and social implications. The methodology employed was bibliographic research, which consists of reviewing the literature related to the topic addressed. For this purpose, books, magazines, articles, websites, legislation, decrees, among other sources, were used. As specific objectives, we seek to identify the constitutional aspects violated by this decree and understand its consequences for popular participation and the right to information. The central hypothesis is that Decree No. 9,805/2019 violates constitutional principles, undermining citizen participation and access to information, constituting a setback in the field of environmental rights.
Downloads
References
ALMEIDA, R. L. A participação popular nas políticas públicas ambientais. Revista de Direito Ambiental, v. 23, n. 4, p. 37-52, 2020.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 1988. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em 20 de out. 2025.
BRASIL. Convenção sobre Acesso à Informação, Participação do Público no Processo de Decisão e Acesso à Justiça em Matéria Ambiental (Convenção de Aarhus). 1997.
BRASIL. Decreto nº 9.806, de 28 de maio de 2019. Altera o Decreto nº 9.144, de 22 de agosto de 2017, que regulamenta dispositivos da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 maio 2019. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/d9806.htm>. Acesso em 20 de out. 2025.
BRASIL. Lei nº 10.650, de 16 de abril de 2003. Dispõe sobre o acesso público aos dados e informações existentes nos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 abr. 2003. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.650.htm. Acesso em 20 de out. 2025.
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 18 nov. 2011. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm>. Acesso em 20 de out. 2025.
BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nº 6.938/1981, 9.393/1996 e 11.428/2006; revoga as Leis nº 4.771/1965 e 7.754/1989 e a Medida Provisória nº 2.166-67/2001. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 28 maio 2012
CUNHA, L. M. A transparência e o controle social nas políticas públicas ambientais. Revista Brasileira de Política Ambiental, v. 18, n. 2, p. 12-27, 2019.
Gil (2008) e Minayo (2017), abordando sua importância no processo de pesquisa, sua aplicação prática e seu papel na construção do conhecimento científico.
GOMES, F. R. A inconstitucionalidade das normas ambientais e seus efeitos no ordenamento jurídico brasileiro. Revista de Direito Ambiental, v. 22, n. 3, p. 15-28, 2018.
MACHADO, R. F. A importância da transparência na gestão ambiental. Revista de Direito Constitucional e Internacional, v. 13, n. 2, p. 134-145, 2020.
MACHADO, R. F. O controle de constitucionalidade e os retrocessos nas políticas públicas ambientais. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 32, n. 1, p. 88-101, 2021.
MACHADO, R. F. O direito à informação e à participação popular nas questões ambientais. Revista de Direito Constitucional e Internacional, v. 12, n. 3, p. 102-115, 2018.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec, 2017.
OLIVEIRA, J. P. Licenciamento ambiental e a flexibilização das regras no Brasil: desafios e consequências. Revista de Direito Ambiental e Sustentabilidade, v. 25, n. 1, p. 44-61, 2020.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Convenção de Aarhus: Convenção sobre Acesso à Informação, Participação Pública no Processo de Tomada de Decisão e
PEREIRA, D. R. O papel da sociedade na construção de políticas públicas ambientais. Estudos de Direito Ambiental, v. 8, n. 2, p. 95-110, 2019.
SILVA, M. T. Desburocratização e retrocesso ambiental: análise do Decreto nº 9.806/2019. Revista Brasileira de Políticas Públicas, v. 30, n. 3, p. 200-215, 2020.
SOUZA, R. A. Transparência e controle social no direito ambiental. Revista de Direito Ambiental, v. 14, n. 3, p. 88-102, 2020.
STF. Supremo Tribunal Federal. Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.311, Rel. Min. Gilmar Mendes. Diário da Justiça, Brasília, 2018.






































