Teoria ambientalista de Florence Nightingale analisada em uma unidade de Terapia intensiva para adultos
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2284Palabras clave:
Unidade de terapia intensiva, Ambiente, Paciente, Teoria de enfermagem, Qualidade da assistência à saúdeResumen
Resumo
A pesquisa foi desenvolvida com base na teoria ambientalista de Florence Nightingale, com a finalidade de estudar o ambiente da terapia intensiva no julgamento dos adultos que estão internados nessa unidade de tratamento. Objetivo: avaliar, na visão dos pacientes, qual a influência do ambiente para a recuperação de sua condição de saúde. Metodologia: uma pesquisa qualitativa feita por uma entrevista semiestruturada com pacientes internados nos leitos de UTIs em dois hospitais diferentes, um ambientalista e outro não, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Resultados: os pacientes que participaram do estudo relataram diversas necessidades de mudanças e fatores que eles julgam importantes para a recuperação da saúde, dentre os citados, destacam-se visitas familiares/amigos, barulho, iluminação, privacidade e bons profissionais. Conclusão: os resultados sugerem que o ambiente influencia a recuperação do paciente internado nas unidades de terapia intensiva, e podem servir de apoio para mudanças muitas vezes simples, mas com grande impacto na recuperação das pessoas internadas em UTIs.
Palavras-chave Unidade de terapia intensiva; Ambiente; Paciente, Teoria de enfermagem; Qualidade da assistência à saúde.
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