Incidência da dengue no estado de Sergipe: tendência e espacialização, 2012-2021
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.1146Palavras-chave:
Estudos de séries temporais, Dengue, Análise espacialResumo
Objetivo: Analisar a correlação espacial e a tendência temporal da taxa de incidência de dengue no estado de Sergipe, Nordeste, Brasil no período de 2012 a 2021. Metodologia: Estudo ecológico de série temporal sobre dengue no estado de Sergipe no período de 2012 a 2021. Os casos foram utilizados para calcular as Taxas de Incidência (TI) e Taxa Padronizada de Incidência (TPI) de dengue. A primeira foi utilizada para a geração dos mapas (Mapa de LISA/Índice Global e Local de Moran – IGM e ILM) e a segunda, para estimativa de tendência temporal realizada por meio de Regressão por JoinPoint. Resultados: Ao longo dos 10 anos analisados neste estudo foram notificados 30.099 casos de dengue no estado de Sergipe. A média da TPI em Sergipe foi de 134,38 casos para cada 100 mil habitantes (DP=129,84). A tendência temporal da TPI de dengue em Sergipe foi estacionária Variação Percentual Anual (VPA)=-12,2 (geral) -13,4 (feminino) e -10,5% (masculino) p>0,05. A análise de autocorrelação espacial por intermédio do Índice Global de Moran, das TI de dengue com os índices de GINI, não apresentou associação estatisticamente significativa em nenhum dos grupos analisados: masculino (I=-0,035, p=0,25), feminino (I=-0,004, p=0,47) e geral (I=-0,017, p=0,38). Conclusão: Este estudo apresentou índices consideráveis de casos de dengue no estado de Sergipe ao longo dos 10 anos. A tendência temporal da TPI de dengue foi estacionária em todos os grupos. A análise espacial não apresentou correlação significativa pelo estimador global (IGM), entretanto, identificou correlação espacial das TI de dengue com o índice de GINI de alguns municípios do estado.
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