Método canguru: revisão histórica e documental
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.1157Palavras-chave:
Pesquisa histórico-documental, Pediatria, Saúde Materno-Infantil, Método CanguruResumo
Introdução: O objeto de estudo desta pesquisa é o Método Canguru, que consiste em um método terapêutico de intervenção junto ao recém-nascido prematuro e/ou de baixo peso, também conhecido como contato pele a pele, recebeu este nome devido a semelhança que possui com a forma que os cangurus-fêmeas carregam seus filhotes em um marsúpio com vistas a redução da morbimortalidade. Objetivo: Realizar uma pesquisa histórico-documental acerca do Método Canguru, como trabalho de conclusão de curso de enfermagem de uma instituição privada de ensino superior da cidade de Maceió, Alagoas, Brasil. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa de abordagem qualitativa de caráter histórico-documental baseado em literatura atualizada e políticas públicas que norteiam o método. Resultados: Identificou-se que no Brasil há 04 documentos de domínio público que o regulamentam e legitimam, como estratégia de intervenção multiprofissional junto a criança prematura, considerando as perspectivas do SUS e seus princípios de humanização. Conclusão: Este método apesar de ser um processo de cuidado recente, já demonstra vários benefícios para o recém-nascido prematuro e sua família, viabilizando a redução da morbimortalidade infantil. Mas, ainda precisa de mais políticas de incentivo e de capacitação dos profissionais da saúde e humanidades.
Downloads
Referências
AIRES, L. C. P. et al. Power relations and knowledge of neonatal teams in the Kangaroo Mother Care implementation and dissemination. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 56, p. e20220200, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0200pt
ALVES, A. C. A. P. et al. Canguru: o cuidado compartilhado com a atenção primária em saúde. Revista Pró-UniverSUS, v. 12, n. 2, p. 67-71, 2021. Disponível em: https://editora.univassouras.edu.br/index.php/RPU/article/view/2676/1636
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa (PT): Edições 70; 2006
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 693, de 05 de julho de 2000. Brasília/DF, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro.Portaria nº 1.683, de 12 de julho de 2007. Brasília/DF, 2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro.Portaria nº 930, de 10 de maio de 2012. Brasília/DF, 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro.Portaria nº 1.130 de 05 de agosto de 2015. Brasília/DF, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção humanizada ao recémnascido de baixo peso: Método Canguru/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 2. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2011. 204 p
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção humanizada ao recém-nascido: Método Canguru: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 3. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 340 p. Disponivel em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_humanizada_metodo_canguru_manual_3ed.pdf
CASTRAL, T. C.; BRAGA, R. R. G. S.; MENDONÇA, A. K. M. S. Método Canguru: evidências científicas e humanização do cuidado ao recém-nascido pré-termo. In: GAIVA, M. A. M. et al. (Org.). Cuidado integral ao recém-nascido pré-termo e à família. São Paulo: Sociedade Brasileira dos Enfermeiros Pediatras, 2021. pp-
-135.
COREN-SP. Parecer COREN-SP GAB Nº 017/2011. Assunto: Método Mãe Canguru Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2013/07/parecer_coren_sp_2011_17.pdf
COSTA, D. G. et al. A percepção da equipe de enfermagem sobre o método canguru. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, São Paulo, v. 7, n. 9, 2021. Disponível em: https://doi.org/doi.org/10.51891/rease.v7i9.2228
CUNHA, J. F. et al. Fatores associados ao aleitamento materno ao nascer em maternidades vinculadas à Rede Cegonha, Brasil, 2016-2017. Ciência & Saúde Coletiva, v. 29, n. 4, p. e04332023, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232024294.04332023
DIAS, T. S. et al. Método canguru e equipe de enfermagem: vivências e aplicabilidade em UTI neonatal. Revista Enfermagem Atual In Derme, v. 97, n. 3, p. e023179, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.31011/reaid-2023-v.97-n.3-art.1853
SANCHES, M. T. C. ; et al. Método Canguru no Brasil: 15 anos de política pública. In: Método canguru no Brasil: 15 anos de política pública. 2015. p. 261-261.
GRAZZIOTIN, L. S.; KLAUS, V.; PEREIRA, A. P. M. Pesquisa documental histórica e pesquisa bibliográfica: focos de estudo e percursos metodológicos. Pro-Posições, v. 33, p. e20200141, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-6248-2020-0141
KOSTANDY, R. R.; LUDINGTON-HOE, S. M. The evolution of the science of kangaroo (mother) care (skin-to-skin contact). Birth Defects Research, p. 1–12, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1002/bdr2.1565
LAMY, Z. C. et al. Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso - Método Canguru: a proposta brasileira. Ciência & Saúde Coletiva, v. 10, n. 3, pp. 659-668, 2005. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000300022>.
LIMA JUNIOR, E. B. et al. Análise documental como percurso metodológico na pesquisa qualitativa. Cadernos da FUCAMP, v. 20, n. 44, p. 36-51, 2021. Disponível em: https://www.revistas.fucamp.edu.br/index.php/cadernos/article/view/2356
MACEIÓ, PREFEITURA DE (2024). Método Canguru salva vida de bebês prematuros e de alto risco. Ascom SMS. Disponivel em:https://maceio.al.gov.br/noticias/sms/metodo-canguru-salva-vida-de-bebes-prematuros-e-de-alto-risco#:~:text=Macei%C3%B3%20foi%20o%20primeiro%20munic%C3%ADpio,Hospitalar%20e%20a%20Aten%C3%A7%C3%A3o%20B%C3%A1sica
MATOZO, A. M. de S.; CAÑEDO, M. C.; NUNES, C. B.; LOPES, T. I. B. Método canguru: conhecimentos e práticas da equipe multiprofissional. Revista Enfermagem Atual In Derme. v. 95, n. 36, 2021 e-021180. Disponível em: https://revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/view/1237/1188
MORAES, M. E. A.; MOURA, V. C. E.; FREITAS, M.G. A importância do cuidado de enfermagem ao recém-nascido prematuro acolhido no método canguru. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 6, n.13, 2023. Disponível em: http://www.revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/657/643
NUNES, K. S.; VICTOR, E. G.; FERNANDES, H. S. Perfil De Recém-Nascidos Prematuros Internados em Hospital Materno-Infantil do Extremo Sul de Santa Catarina. Inova saúde, v. 13, n. 2, p. 128-134, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.18616/inova.v13i2.6158
OLIVEIRA, E. V.; MELO FILHO, P. L.; BORGES, B. E. Avaliação dos efeitos da posição canguru nos sinais vitais em recém-nascidos pré-termo. Research, Society and Development, v. 11, n.2, e9211225387, 2022. Disponível em: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25387
SANCHES, M. T. C. et al. Método Canguru no Brasil: 15 anos de política pública. São Paulo: Instituto de Saúde, 2015. 261 p.
TESTONI, T. T.; AIRES, L. C. P. O Método Canguru como um veículo para o empoderamento materno. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, v. 2, pp. 611-619, 2018. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/4979/497956940010/html/
TOSO, A. et al. Mortality in very low birth weight (VLBW) infants in South American NEOCOSUR Neonatal Network: timing and causes. Archivos Argentinos de Pediatria, v. 120, n. 5, p. 296-303, 2022. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36190212/
SHATTNAWI, K. K.; AL-ALI, N; ALUNAIMI, K. Neonatal nurses’ knowledge and beliefs about kangaroo mother care in neonatal intensive care units: A descriptive, cross-sectional study. Nursing & Health Sciences, p. 1–7, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1111/nhs.
SCIELLO: Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso - Método Canguru: a proposta brasileira. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-81232005000300022
SILVA, D. N. Lista com todos os presidentes do Brasil. Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/historiab/presidentes-do-brasil.htm>.
SOUZA, T. T. et al. Promoção em saúde mental de adolescentes em países da América Latina: uma revisão integrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 07, p. 2575-2586, 2021 Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-
07242021
VALLE, D.R.P Analise de conteúdo na perspetiva de bardin: contribuições e limitações para a pesquisa qualitativa em educação.Sciello. Disponivel em:https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.7697
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
ARK
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.