A relevância do enfermeiro paliativista na uti pediatrica valorizando a interação entre a família e a criança em processo que leva a terminalidade de vida
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.1231Palavras-chave:
Enfermagem em UTI Pediátrica, terminalidade de vida, luto antecipatório, acolhimento humanizadoResumo
Este estudo propõe uma reflexão sobre término da vida e medo da morte, muito presente no cotidiano das instituições hospitalares, em especial no âmbito das Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A morte é frequente no espaço hospitalar e há certo despreparo dos profissionais para enfrentá-la e lidar com a dor e o sofrimento. A vivência da equipe de enfermagem em UTI Pediátrica não é suficiente para aceitar a morte de uma criança, que gera sentimentos como culpa fracasso e negação da morte. Pois essa proximidade com a morte pode trazer angústias e minar a capacidade de uma pessoa suportar um diagnóstico irreversível. Os cuidados paliativos surgiram como uma modalidade terapêutica que tem por filosofia melhorar a qualidade de vida dos pacientes e das famílias no enfrentamento de doenças que ameaçam a vida, por meio da prevenção e alívio dos sofrimentos físicos, psicossociais e espirituais. Já que não há possibilidade de cura, resta ao paciente e a família receber todos os cuidados necessários na fase da terminalidade. Este artigo bibliográfico de caráter descritivo e exploratório tem por objetivo abordar a importância da atuação do enfermeiro paliativista na UTI Pediátrica valorizando a interação entre a família e a criança em processo que leva a terminalidade de vida. Já nos objetivos específicos, refletirmos sobre a vivência do enfermeiro no acompanhamento da morte em UTI Pediátrica; descrevemos o processo desgastante morte/morrer para quem cuida e como para quem é cuidado; e descrevemos a importância dos cuidados paliativos como uma ação mais humanizada. Ao fim do artigo, observou-se que é imprescindível para o paciente assim como para seus familiares proporcionar o suporte em prol de um cuidado humanizado a esses sujeitos, buscando uma melhor qualidade de vida diante desse quadro que é carregado de medos, incertezas e angústias por estarem diante de uma doença terminal.
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