Avaliação do Papel da Proteína Tau no Diagnóstico Precoce e Monitoramento do Alzheimer

Resumo

A doença de Alzheimer (DA) configura-se como a principal causa de demência em idosos, se tornando um dos maiores desafios da medicina moderna devido à sua alta prevalência e o impacto social associado. Sendo assim, a dificuldade em reconhecer a doença de forma precoce somada à limitação dos métodos de diagnósticos tradicionais, reforça a necessidade de identificar biomarcadores mais sensíveis e acessíveis. Nesse contexto, a proteína Tau, em suas formas fosforiladas (p-tau), tem se destacado por refletir diretamente a progressão clínica e a gravidade da DA. Com isso, essa revisão integrativa analisou estudos publicados a partir de 2020 a 2025. Além disso, também foram selecionados artigos que abordam a proteína Tau como biomarcador no diagnóstico precoce e monitoramento da DA em bases de dados cientificas reconhecidas, como: PubMed, Alzheimer’s Association, Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences e Nature. Ademais, as evidências apontam que variantes plasmáticas, como p-tau181, p-tau217 e p-tau231, além da fração BD-tau, apresentam alta eficácia diagnóstica e potencial para substituir exames mais invasivos, como a punção lombar. Ainda, observou-se que a associação entre diferentes biomarcadores amplia a precisão diagnóstica e permite prever a velocidade de progressão cognitiva. Conclui-se que, a proteína Tau representa uma ferramenta promissora para o rastreamento precoce e o acompanhamento clínico do Alzheimer, contribuindo para intervenções mais assertivas e o desenvolvimento de terapias personalizadas.